quinta-feira, 27 de dezembro de 2012



O verme, meu amigo!!!


Conheci o Neuro, quando devorávamos os pés e as mãos do defunto, de repente, meu amigo resolveu ir pras bandas do cérebro do morto, eu não achei uma boa ideia e fiquei pelas costelas, mas tive a oportunidade de revê -lo antes de sua partida, e depois do que ele chamava iluminação.
Ele disse que encontrou outros como ele, que  ao desfrutarem daquela massa cinza, chegaram a se perguntar   
o que eram, ou o que seriam depois de verme,que loucura, isso é absurdo, somos vermes e pronto.
Há!! Meu amigo disse que foi batizado, como Neuro, numa comunidade lá pelos lados do hipotálamo, muitos companheiros comiam mas não chegavam a perceber nenhuma alteração no modo que pensavam, e consequentemente em seus comportamentos, já os iluminados pareciam compartilhar de memórias do falecido.
Alguns apareceram dizendo sobre "ensinamentos", e que eram diversos. Disseram que o morto se chamava "Qualquer Um", os vermes, vinham de todas regiões do cérebro para o hipotálamo e imediações, disseram que o falecido aprendera com uns tais de vivos que tudo surgiu de uma explosão, e depois parece que aconteceu uma tal evolução, transformando tudo e todos, e pra explicar essa mudança desenvolveram uma tal ciência humana e natural, classificaram as coisas como moléculas e com um segredo chamado de átomo que seria o fundamento de tudo, que coisa mais idiota. Nessa loucura, os vermes começaram acreditar, que o que comemos, é uma mistura de massa e energia, que vocabulário mais esdrúxulo... Sem falar num tal sentimento, emoção, e uma coisa chamada razão que o morto teve, e que meus companheiros, assim como os vivos, começaram a entender que explicaria de onde tudo surgiu, e pra onde tudo vai...
A doideira não para por aí, os vermes iluminados também mencionaram as religiões que tinham um tal de deus ou deuses, que pareciam heróis incríveis a salvarem constantemente os vivos de uma coisa chamada angústia, mas parece que esse socorro não adiantava muito, pois, os vivos religiosos mataram muitos de seus semelhantes, assim como os vivos cientistas jogaram bombas e criaram guetos pra eliminarem mais um monte deles. Então me pergunto, por que Neuro foi nessa peregrinação rumo à fenda da grande caixa(caixão)?Se tivesse outra oportunidade, me arriscaria a comer também um cérebro, talvez fosse o seu, sim, o seu que me lê, assim talvez sairia em alguma peregrinação, mas confesso que quero continuar como verme...


indicação de livro...

Terminei de ler um livro de João Hubaldo Ribeiro, chamado "A casa do budas ditosos", não conhecia a obra e me encantei com a tranquilidade, ou melhor, com a simplicidade do texto e com ótimas cenas, que nos leva a imaginar, vivenciar e relembrar de traquinagens, este escritor me fez recordar do contato que tive com "curtas" de Nelson Rodrigues e que me vem à cabeça pra se uma boa leitura de beira mar pros próximos dias...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Casa da Vó




Há mais de 13 anos  longe do lugar que nasci. Um dia quando criança, pensei que seria muito legal morar na beira do mar... e confesso que é mesmo. No entanto, tirando a magia infantil por alguns minutos e digo minutos, pois se a tirarmos , penso que ficarão  coisas não muito estimulantes e ingênuas...Como dias sem grana pra uma gelada, e muito menos mistura pro rango, a solidão que intensificada pela falta de conhecidos, extrapola aquela solidão romântica que acreditamos nos transformar. É, pensando nisso, já estou fugindo do que diria ser romântico e ideal , e acho que esse é um dos meus problemas com as palavras,a tal linguagem... ela até facilita, mas as vezes fode com tudo.
Ops!!!! uma das coisas que me propus,  é falar menos palavrão... é, eu não disse, só escrevi, então  vale vai!!!
Parece que nunca fiz muita força em sair de perto da minha família, e nem mesmo dos amigos, mas quando percebi, havia saído da minha terra, ó, o problema de novo, afinal não sou dono de terra nenhuma, mas nasci por aqueles lados. Problema com a linguagem, pô!!, presta atenção...
Lembro de surras homéricas, e traquinagens que mereciam diploma de Macgyver!! Não sabem quem é?? Ahhh!!!! uma mine série que passou uns aninhos atrás... procura no oráculo...
Banho de rio, que coisa maravilhosa!!! Sabe que contando isso pra você agora é que me toquei da fascinação que tenho pelo boryboard, ao invés do surf,  talvez seja por lembrar indiretamente de uma fuga do trabalho, no internato por onde passei, eu com diversos amigos encontramos placas enormes de isopor que eram usadas na construção de um frigorifico pra frangos, dividimos as placas e rumamos pro rio que no momento estava cheio por causa das últimas chuvas... maravilha!!! Descíamos cerca de um quilometro e meio a dois deslizando sobre aquelas correntezas e ainda tentando disputar quem chegava mais rápido no ponto combinado, foi muito bom!!
A casa da minha vó, esse é lugar do qual eu queria falar, chega de rio e mar, tenho saudades, subi muito em goiabeiras e cajueiros, no quintal da vó tinha, ela nunca abraçou ou beijou muito, mas sempre teve doces e uma bebida regional chamada "não vou escrever certo, mas da maneira que se pronuncia em nossa terra, téréré, por que ouço as pessoa pronunciando têrere, ó, fod....se!! do jeito que for dito e as pessoas se comunicarem ta massa, putz!!! Agora to usando gíria, mas é coloquial e é moda !!!!
A Vó, tinha uma palavra amiga também, cheguei até ficar com ela um tempo em que tava difícil a convivência em casa, depois é que fui descobrir que muitas pessoas viveram, e viverão, tal crise de gerações... e além dessa, senti também a mudança tecnológica ao meu redor...vou pegar uma breja e já volto...
Conversei muito com a vó, tive bons momentos com ela, inclusive, lembro -me de acompanhá -la até Cuiabá MT, ela curtia muito rio, conheci um lugar chamado salgadeira, se não me engano, umas cachoeiras que enchiam os olhoss!!!  A casa da vó... lugar de encontrar o rastro de algum familiar que há muito você não encontra, lugar de refugio pros netos que exalam conflito com os pais, e com a vida... lugar onde se escondem detalhes de uma  história familiar como qualquer outra, com desilusões, paixões e amores, tristezas, choros, noticias de morte mas também de nascimento. Certa vez, procurei minha vó numa das festas de fim de ano, e a encontrei próxima da churrasqueira como um especialista que se perde frente seu objeto de estudo - Vó o que se tá fazendo?? - Ela sem demora me mostrou as cores nas carnes e cada uma com um certo detalhe, como bem passada, mal passada e o auge daquele pequeno diálogo foi quando em meio aos chiados de gordura queimando sobre o carvão, vejo aquela matriarca cortar um pedaço pequeno mas bem dourado de uma das carnes e me disse - Experimente!!!! - Eu poderia florear mais aquela sensação, mas só posso dizer que aquela gordura bem assada e que crocante se desfez me entregando os segredos de um bom tempero, impregnou minha memória, e essa lembrança levarei comigo...
A casa da minha vó...!!!!  Obrigado por essa bela flor, chamada vivência, minha grandiosa e queria "Floresbela".


domingo, 23 de dezembro de 2012



muita correria, e sem tempo pra caneta e papel, mas a cabeça já ta fervendo com um conto e está prestes a sair do forno... ontem quem parecia estar num forno era eu, voltei de um dia maravilhoso na praia que terminou com uma febre inexplicável... mas tamo de volta... kkk!!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

História da Julia Bezerra (2 Borboletas)


Admiro essa minha amiga de mais ou menos 6 anos de idade, já escrevendo, criando e imaginando de forma inspiradora... Que isso sirva de lição, a nós escritores medrosos de plantão, sem essa de forma, regras, e babaquices... Viva a juju, te amo lindinha e obrigado pelo texto, vamos arrebentar a nossa e a mente do outros...



Era uma vez, a história de uma borboleta com o borboletão.
Eles andavam pela floresta e adoravam brincar (comentário de mãe: Você quis dizer que eles voavam... Não mãe eles andam também, na minha história elas andam e voam... - resolvi simplesmente escrever o que a dona da história me dizia).
Até que um dia veio um caçador de borboletas e caçou a borboleta e o borboletão.
Então eles conseguiram escapar do caçador. Os dois, a borboleta e o borboletão.


No outro dia, eles conseguiram achar seus amiguinhos em um parquinho perto da cidade, contaram pra eles que tinha um caçador que andava pela floresta caçando borboletas e eles fugiram e fugiram até aquele parque, mas tinham medo que o caçador também andasse pelos parquinhos em que eles estavam, ai resolveram voltar pra floresta e ficar em suas casas, todos abraçados e quietos vendo um filme da natureza de outros animais e se sentiram seguros e protegidos.
Quando apareceu a Rainha das borboletas e disse:
Olá meus amorzinhos, está tudo bem!!! Vocês vão ter que ficar aqui com o Rei e comigo, para brincar cada um com seus brinquedos, dividindo sempre todos os brinquedinhos, até esse caçador desaparecer de vez da floresta.
Os animais como leão, as onças, o elefante vão fazer ele sumir da nossa floresta e todos vocês vão poder andar e voar livremente por ai.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012



A arte, é uma das maravilhas da humanidade... pelo menos é o que eu acho!!! 
Como a fotografia, pintura, música, sexo... Sim o sexo é uma das melhores manifestações artísticas que conheço, mas como ia dizendo - música, escultura, desenho, escrever... essas expressões pode nos dar o gostinho de sermos alquimistas, psicólogos, filósofos,e até parapsicólogos, só não venha me dizer  quase deus, ou deuses... Acho isso um pieguice sem fim , mais um deus egocêntrico não né, por favor... !!!
Mas por que falar disso? De deus? Não porra, da arte... É que ela é libertadora, transformadora, irreverente, terapia pra lavar ou sujar a alma...Criar, podemos usurpar isso das divindades sem culpa e com um tremendo prazer... Viva, à arte, à criação e à loucura...

domingo, 16 de dezembro de 2012



De tudo e de nada


Já caminha pro fim da tarde, ouço os pássaros longe, e várias vozes femininas a decidir qual receita fazer na próxima aula prática, eu acabo de conversar com a conselheira da sala pra tentar decidir o que faria, ou que farei no próximos meses da minha vida... Me impressiona como alguns condicionamentos ou hábitos, nos limitam, e dificultam algumas conquistas, "puta merda", não quero ser exemplo pra ninguém, mas tenho filhos, mulher, família, sem falar dos olhos que ficam sobre nós esperando uma queda pra logo pisarem no pescoço.
Querendo ou não, aprendemos comportamentos aceitos socialmente, mas lógico, podemos desfrutar de momentos de subversão. Confesso, que meu sangue, meu cérebro, corpo, alma, "o tal do Eu mesmo", chega a salivar às vezes, por uma boa e regada subversão, esbórnia, boemia... 
Quando adultos, ficamos chatos, amargos, sabemos de tudo, ou talvez de nada??!!??... 


Baboseira!!!


Aprendemos tanta baboseira moral, e é só ficarmos em situação de conflito, e não digo em relação às pessoas, mas sobre nossas convicções, que a vontade, ou desejo pelo prazer fala muito alto.
E da noite para o dia, ficamos insanos com corpo e alma dedicados ao objeto do prazer...

Roubaram dinamite!!!!!!!




8:00 Horas da manhã, Julio ouve o celular tocando, que bom, não era o despertador, mas quem seria?
- Julio??
- Alô!!
-Lembra do nosso compromisso né?? Na hora marcada nos encontramos pra você pegar seus presentes...
- Ta certo, não vou pra escola mesmo, passo ai.
Julio não era um ótimo aluno, mas lia bem e gastava um certo tempo escolhendo seus livros, vez ou outra flertava com determinados crimes. Fizera novos amigos nos últimos meses, seus pais não foram com a cara desses colegas, mas Julio dizia que eles eram legais, o telefonema que recebera era de um desses parceiros.
A semana foi agitada, um congestionamento gigante e depois o noticiário de que explosivos tinham desaparecido antes de chegarem numa mineradora local, mas tudo aconteceu como se a rotina da família do nosso jovem não pudesse ser alcançada por nenhum acontecimento extra - ordinário.Seu pai era um trabalhador braçal que passara em um concurso e fazia manutenção em prédios do Governo, seu sonho? Uma casa própria.
Nesse feriado, em que Julio se prepara pra buscar seus presentes, Antônio saiu mais cedo, pois queria fazer uma surpresa pra esposa e pro filho que não iria pra escola naquele dia, contratou um serviço de entrega e mandou flores pra esposa e junto um grande envelope pardo, talvez com um belo cartão, sua mulher nunca passou por tal experiência, pularia de alegria, pensava "Tonho", sem falar no notebook, tênis de marca, roupas e celular que daria pro Julio, afinal conseguira naquela semana um empréstimo e rumava prum caixa eletrônico pra retirar algum cascalho.
Do outro lado da cidade, Julio encontrava -se com um colega que lhe entregou um grande pacote, que logo é aberto, os olhos do rapaz brilharam ao enxergar, um note, um tablet, celular de última geração e várias roupas caras, era um pagamento e não presentes.
- Julio, ta ai o combinado e mais um pouco... Valeu por nos ajudar com os explosivos, ninguém desconfiou de nada, e se der certo nosso trabalho, saiba que vamos nos lembrar de você...!!!
Apesar da tranquilidade nas ruas, Antônio repara um carro escuro parado uma quadra do caixa eletrônico, com cinco homens grandes e mal encarados, mas tomado pela satisfação, ruma à máquina de dinheiro, um dos homens do carro, abre a porta do automóvel e faz um sinal com as mãos pro pai de Julio, que desapercebido abre a porta do caixa e antes de terminar seu segundo passo, voa pelos ares entre os pedaços da máquina, vidros e dinheiro, enquanto seu filho termina de ouvir o plano de seu comparsa que prometeu lhe uma bolada caso as explosões dos caixas eletrônicos dessem certo.
Os pedaços de Antônio e seus sonhos nem chegaram a tocar o chão, e um entregador bate palmas em frente a casa desse trabalhador que sem um tchau, deixa sua família.
-Senhor Antônio Dionísio mora aqui senhora?
-É sim...
- Ele pediu pra entregar pra dona Maria essas flores e esse envelope. A mulher não se contem e rasga logo aquele mistério que se apresenta, e com olhos arregalados e um sorriso incontrolável, termina de ler a escritura de uma casa, a tal casa própria e junto um contrato de seguro de vida, assistência médica e com bônus de serviços funerários, as lágrimas molham os documentos.
Com seus presentes e pensando na futura bolada, Julio volta pra casa  e do outro lado da cidade a fumaça sobe, as sirenes tocam e sangue escorre pela calçada. Uma casa terrena, e outra celeste, realizações de uma dura vida...

sábado, 15 de dezembro de 2012




Sou fraqueza, e recuperação!!!
Tristeza, mas alucinação...
Uma incógnita, transformação
Não quero eternidade, mas o mínimo de equidade...
Viver, sofrer, desmaterializar -se... um dia, uma hora, um segundo...
Tudo se esvai...

Rebanho ??




                                                                         Rebanho??

É difícil levantar alguns dias... O corpo, parece gritar desesperado por mais alguns instantes de sono...
Não sei se a maioria das pessoas desistem de espernear contra esse sistema econômico muito rápido, ou se a vida adulta os enreda numa morbidez que praticamente os transforma em mobília de seus patrões, alguns, nem resmungar conseguem, há um silêncio e uma obediência quase de rebanho. É interessante notar que muitos heróis, ou protagonistas de contos, depois de um tempo de aventuras e conquistas, desejem a tranquilidade e família.
Nós modernos, ou contemporâneos, absorvemos bem esse ideal, principalmente após o nascimento dos filhos, pois, qualquer ato de revolta ou reivindicação, torna -se dispensável pelas 30 moedas de prata. Esquecemos o valor da vida, nunca soubemos, ou somos indiferentes a ela preferindo os bens duráveis, já que um dia talvez ela acabe mesmo...

Monstros!!




                                                                         Monstros!!

Os monstros estão inquietos e me perturbam, gostaria de jantar suas cabeças e ganhar a força de cada um deles...
Como faziam e pensavam alguns canibais, mas essas feras malditas, não possuem nem carne, nem sangue,
isso simplesmente por se alimentarem de subjetividades...


Ser miserável e fraco!!!
Instiga -se contra aquilo e alguém que nem conheces, imbecil...
Apenas isso é minha revolta, xingar na incógnita...
Há pessoas que se mostram desprezíveis, e o mais interessante, é enxergar nelas a possibilidade de ser eu também o próximo imbecil!!!

Aquele dia!!!



                                                                     Aquele dia!!!

O dia tá bonito, disse o padeiro...
A semana foi difícil... Visitei, cuidei, e ouvi uma mensagem pra refletir...
Eu não sofro sozinho, alguns semelhantes também agonizaram dias atrás.
Cumpri com algumas obrigações, sonhei e projetei...
Uma boa conversa, e a visita de uma louca não podia faltar, que papo sem pé e cabeça...
Me roubaram a paz, mas fui resgatado...
Putz!!! o dia tá quase acabando, com passos e movimentos lentos, suporto os últimos minutos...
Meu humor foi minado, mas o dia, continua lindo!!!!

Ler e escrever, eis a questão... não sou, e não me considero escritor, talvez um louco!!!  Quero dar as boas vindas, a todos os curiosos, criativos, insanos, no bom sentido, se existe isso, mas aos amantes da leitura e escrita. Convido -os a viajar por vários lugares, situações, sensações e por ai vai.
O que desejo mesmo compartilhar neste começo, é que hoje inicio uma experiência motivada por uma amiga que se considera um tanto louca, e que corajosamente iniciou seu blog há dias atrás, me incentivando a também participar deste sonho que é escrever... o nome dela não direi, mas procurem o blog Devaneando por aqui, para degustarem de boas linhas de imaginação, e com esta palavra lembro de um livro chamado, A
Louca da Casa, escrito por Rosa Montero que achei inspirador para libertar a imaginação, a qual, é a louca... Vamos abraça- la, caminhar com ela, dormir com ela, amá- la e até mesmo esbofeteá-la quando necessário para conseguirmos cores para nosso dia a dia... Viva a imaginação e a loucura, façamos amor romântico com elas, ou selvagem, cheio de volúpia e vejamos no que dá... Bons devaneios...
Obrigado amiga, e o convite, também é para os que ainda não amam a leitura e nem a escrita. Sejam bem vindos...