No cimento tua força
No túmulo tua fraqueza
És nobre, És realeza...
E aos pés da forca, da cruz e guilhotina
Pensaste vencer
Doce ilusão...
Nos porres, na AIDS e abortos
Ficamos absortos, mas tu mesmo traz a cura
Pois eterna não é tua agulha
Sofrimento Nefasto Dor
És tu príncipe da escuridão e multidão,
Multidão de peregrinos somos em tuas terras,
Mas no acender das velas tua força desvanecerá
A redenção eterna virá, e lágrimas já não brotarão
Como o desabrochar do botão, estaremos entre povos
No seio da verdade, a caminho da real vida
Com celebração, júbilo e canções,
Tuas armas se desfazem
E por isso lhe agradeço Sofrimento, pois,
A cada tormento a cortina se abre
E contemplo o grande Artista em sua performance eterna
Alegrando-me, me fortaleço e cresço
Tocaste em mim e nos meus
Mas fomos comprados, sei que és nosso tutor ainda
E que restam tumores e chagas, mas não sucumbiremos
Às tuas pragas.
O grande Artista deu-nos suas obras
Que geram promessas e esperança,
Um dia nos procurará, mas teremos partido
Com o bálsamo da mensageira sobre nós...
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