sábado, 11 de maio de 2013

"Um Qualquer"



Num ponto de ônibus, Tanáto, espera sua condução e percebe que "Um Qualquer", chega eufórico e sorridente.
- Irmão!!! Tava querendo te ver, sei que a gente se estranho algumas vezes, mas preciso te pedir uma coisa!!! Diz "Um Qualquer".
Desconfiado, pois conhecia a fama de seu interlocutor, Tanáto pergunta:
- Do que você precisa??
- Quero sua permissão pra fica com sua irmã, achei ela linda, e numa balada antes de ontem nós curtimos uns roles e parece que rolou um negócio entre a gente... Se não vai fica bravo comigo, vai?? Disse "Um Qualquer".
Olhando pros lados, pro alto e depois fixando o olhar no chão, Tanáto deixa uma lágrima escorrer e sorri, antes de dizer:
- Você perdeu seu tempo, não disse e não fez o que desejava, embriagou- se ou moralizou demais o momento que teve, com insanidade ou bom senso, o que foi não voltará. Não tenho nada contra ti, até te levaria comigo em minha caminhada, mas ando só e o que posso lhe dizer é que não verás mais Medusa, teve uma overdose ontem numa balada com Apolo e Dionísio, desculpe.
Tanáto, entra no ônibus, e sabe que em outra hora levará "Um Qualquer" para passear...

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